A CENTRAL JUDICIAL DO IDOSO divulgou os índices de violência contra pessoa idosa em 2012, foram totalizados 855 novos atendimentos.
As demandas mais freqüentes foram: Orientações Jurídicas 58% (491 casos),
Crimes contra o Idoso 42% (356 casos),
Saúde 10% (104 casos) e
Assistência Social 5% (47 casos).
Do total de acolhimentos: 54% eram relacionados mulheres idosas e
46% homens
Do total de acolhimentos: 41% (337 casos) tinham idade entre 60 e 70 anos e
36% (294 casos) tinham idade entre 71 e 80 anos;
Do total de acolhimentos: 35% (268 casos) eram viúvos e
29% (225 casos) eram casados.
Quanto à moradia: 60% (451 casos) moravam em residência própria e
25% (188 casos) em residência cedida. Sobre o local de moradia:
16% (134 casos) residiam na cidade de Brasília,
11% (97 casos) em Ceilândia e
9,5% (79 casos) no Guará.
Quanto à renda: 31% (227 casos) era de até um salário mínimo,
23% (167 casos) possuíam renda acima de 5 salários mínimos e apenas 10% (71 casos) não possuíam nenhuma fonte de renda.
Dos casos relacionados a Crime contra o Idoso: 42% (356 casos) tiveram os seguintes tipos de violações:
50% (183 casos) Violência Psicológica;
35% (126 casos) Violência Financeira; 23% (84 casos) Violência Física; 18% (65) Violência Institucional;
17% (60 casos) Negligência;
2% (7 casos) Abandono e
1% (5 casos) Autonegligência.
Em 29% dos casos, há presença de dois tipos de violência na mesma denúncia e em 7% três tipos.
O agressor: em 44% (161 casos) era o próprio filho(a) e
em 23% (84 casos) eram outros familiares: cônjuges, sobrinhos, irmãos, genro, nora e netos.